Cidade de Djémila

Djémila, a bela em árabe, localiza-se na wilaya de Setif e é considerada desde 1982 pela UNESCO como património da humanidade. Situada a 900m acima do nível do mar, com seu fórum, seus templos e suas basílicas, seus arcos do triunfo e suas casas, Djémila (ou Cuicul) é um exemplo importantíssimo do urbanismo romano adaptado a um lugar montanhoso. Fundada provavelmente no breve reinado de Neiva, entre 96 e 98 d.C..A cidade primitiva ocupa uma posição defensiva geograficamente, estando instalada entre duas altas montanhas rochosas.


A arquitectura urbanística clássico do Império Romano teve de ser adaptada a este lugar: nas duas pontas da espinha dorsal da cidade estão duas portas, ao centro está o fórum (44 x 48m) e rodeado de prédios públicos, o Capitólio ao norte, a Cúria a leste, e uma basílica civil, a Basília Júlia, a oeste. Ainda nesta quadra central, encontram-se um Templo de Vênus Genitrix e o Macellum. A partir do século II a aristocracia passou a decorar suas habitações com ricos mosaicos. Para poder expandir-se, a cidade voltou-se a sul, povoada por habitações privadas e públicas: o arco de Caracalla (216), o templo da Gens Septimia (229), um novo fórum, um teatro e termas, além de uma miniatura da fonte de Meta Sudans. Os Vândalos estabeleceram-se em Djémila por pouco tempo, os Bizantinos recuperaram a cidade em 553. A cidade, abandonada, só foi escavada a partir de 1909. Segundo a própria UNESCO, é um dos conjuntos de ruínas romanas mais bonitos no mundo.










Adim

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